quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As escutas não mentem

É cada vez maior a onda vermelha que clama "calúnia!" cada vez que o nome do Clube do Regime surge associado ao Regime. Há sempre um lampião muito versado na história de Portugal, que vai ao fundo o baú buscar uns testamentos que demonstram que o Clube do Regime era afinal um grande símbolo anti-fascista.

Pergunto: onde estão as escutas que o provam?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Futebol Total

Se pessoas ligadas ao Paços de Ferreira, e ao Clube do Regime (através da cloaca oficial, A Bola), dizem que o Falcao marcou um golo com a mão, é porque marcou mesmo. Eu reconheço legitimidade, mas acima de tudo capacidade, as essas duas instituições para aceitar, sem questionar, o seu juízo. Afinal de contas, estamos a falar de clubes com grande tradição na arte de bem jogar à bola com as mãos. Um deles, chegou mesmo à final da mais importante competição mundial de clubes, com um desses golitos de palmada. E ainda hoje se orgulham disso. Já o golo do "Rony", marcado ao servido do Paços ao SCP há uns anos atrás, não tem o mesmo glamour, mas nem por isso os adeptos verde-brancos se esqueceram da graça.

Pela parte que me toca, 2as ideias: fosse eu, faria o mesmo que o Falcao, já que golos válidos não contam, há que dar a volta ao problema de alguma forma - vulgo "tratar por outro lado"; perder ou empatar com Paços em casa, é igual, por isso venha de lá mais uma "derrota administrativa", que malta já está habituada.

Por fim, a constatação de que o futebol cá do burgo é uma verdadeira confusão, que nem os principais intervenientes conseguem deslindar: penalties por bola-na-cabeça e bola-no-peito, expulsões por bola-na-cara, golos marcados com as mãos, e até chutos nos adversários que estão no chão, em vez de chutos na bola ... e quem jure que há murros e pontapés nos túneis, mas isso são apenas boatos ...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mais ecletismo

Depois do sucesso com o futsal, o Clube do Regime prepara-se para iniciar nova aventura numa modalidade desportiva: o Ping-Pong. Curiosamente, os primeiros passos para a entrada na modalidade foram dados há uns anos atrás, quando Luís "From Rags To Riches" Vieira, muito indignado com as arbitragens, foi levar um dvd que continha provas de que o Clube do Regime andava a ser roubado dentro de campo ao então ministro-adjunto do Primeiro-Ministro, Henrique Chaves. Este adepto do lançamento do disco, farto de "futeboladas", por pouco não lançou o dvd pela janela fora. Certo é que a nação encarnada, sempre mais preocupada com os fenómenos à volta do jogo, do que propriamente interessada no jogo dentro das 4 linhas, jubilou e aplaudiu a iniciativa do seu presidente. Hoje, repetindo-se mais ou menos a cena, mas com intérpretes diferentes, a mesma turba não hesita em escarnecer de Pinto da Costa, que pediu intervenção do Secretário de Estado do Desporto na arbitragem. Estas mudanças de opinião demonstram uma predisposição para a prática do ping-pong, que sem dúvida catapultarão o Clube do Regime para a elite do ping-pong mundial. Isso, ou contratar já 2 ou 3 campeões, como fizeram com a Vanessa Fernandes e a Telma Monteiro, que dá menos trabalho. Pela minha parte, no que toca às arbitragens, a haver a intervenção de alguém teria certamente de ser da força de intervenção da PSP, para controlarem o Luisão e o David Luíz, que ao ritmo que dão cotoveladas e pontapés nos adversários, fazem Bruno Alves parecer um anjinho.

Dom Pinto da Costa de La Mancha

Pinto da Costa, é Dom Quixote; os "Gato Fedorento" (GF) são os moínhos de vento. E tal como na obra de Cervantes, o ataque de Pinto da Costa sobre os GF, através de (mais) um processo por difamação, está condenado ao fracasso. Por várias ordens de razões:
- porque os membros do GF fazem parte de uma área da sociedade que ocupa um plano moral mais elevado: 3 são adeptos do Clube do Regime, o restante é adepto do SCP;
- porque o GF é um grupo dito humorísta, e qualquer tentativa de lutar contra isso pode ser visto como uma forma de censura, inaceitável num Estado de Direito;
- porque ao escarnecerem dos nossos políticos e de outras figuras do nosso quotidiano, sempre de forma muito consensual, granjearam junto do português comum um enorme capital de simpatia;

Estes são os factos. Mas estará Pinto da Costa assim tão equivocado? Será que o Humor deve ter limites? Não ... e sim. Para mim o humor, enquanto parte da nossa vida em comunidade, não tendo outro uso, é uma arma e deve ser uma forma crítica aos aspectos menos bons da Sociedade, logo livre de qualquer constrangimento. O Herman José fê-lo ao parodiar a Igreja. Os GF fazem-no ao parodiarem o Pinto da Costa. Mas, e as motivações? Haverá algo que move o Herman José encarniçadamente contra a Igreja? É possível, mas pouco provável. O mesmo não se pode dizer relativamente aos GF, que constantemente - parcos nestes dias em melhores ideias - se divertem a malhar no Pinto da Costa, procurando sob a capa do "humor" (de sarjeta), disseminar uma "verdade" que lhes é conveniente. Se o Herman José não tinha uma agenda, mais do que criticar a sociedade em geral - e o Porto e o Pinto da Costa, assim como outros clubes e seus presidentes, foram alvos do Herman, mas sempre dentro dos limites da decência - e divertir-se com isso, os GF procuram claramente atacar o Pinto da Costa por motivos meramente pessoais/clubísticos. E pelas razões atrás expostas, ninguém se atreve a criticá-los porque até "dizem a verdade", diluíndo-se assim a fronteira entre o que é real e o que é fantasiado. Já não vivemos numa Democracia, mas numa "gatocracia", onde 4 indivíduos que vivem à sombra de glórias passadas, se entretêm a tecer comentários injuriosos e dar largas aos seus ódios pessoais, num eterno ping-pong entre a Verdade e a Fantasia, em que a bola está lá ou cá como lhes dá mais jeito. Em tribunal dirão que é apenas "comédia", e que o Pinto da Costa não tem sentido de humor, mas entreparedes a conversa é nitidamente outra.

Como se sentiria o cidadão comum se fosse acusado, por exemplo, de roubar num supermercado? E que fosse dado como inocente por um juíz num tribunal? E que apesar disso, fosse constantemente vítima de chacota, e de insinuações maldosas sob um disfarce cómico? Os tribunais pronunciaram-se, mas certas inteligências continuam a achar-se acima dos juízes, num ilimitado altar de superioridade moral, acusando e levantando suspeitas, mas sempre "a brincar". Chame-se-lhe o que se quiser, mas não é Humor.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Olegário e os outros

Olegário Benquerença asneirou à grande no último Clube do Regime x Nacional. É um facto indesmentível. A meu ver porém, o Olegário continua a ser um árbitro decente, cuja carreira está indelevelmente marcada pelo famoso golo-que-não-foi, num Clube do Regime x Porto, há uns anos atrás. Na altura, uma bola rematada pelo Petit, embateu na barra e desceu a pique, ficando até hoje, pelo menos entre as pessoas com um mínimo de seriedade, a dúvida insanável sobre se a bola terá ultrapassado ou não a linha de baliza. E se ao fim deste tempo, continuam a subsistir dúvidas se tal aconteceu ou não, mesmo com recurso a todo o tipo de tecnologias, na altura, poucos ou nenhuns adeptos encarnados tiveram qualquer dúvida de que: 1) Olegário viu a bola ultrapassar a linha de baliza, ele que não estado ao lado da mesma, não tinha condições para fazer qualquer juízo válido; 2) ajuizou em prejuízo do Clube do Regime de má-fé, com o claro intuito de beneficiar o Porto. A haver alguém que poderia fazer algum juízo minimamente válido, seria o "fiscal-de-linha", e esse considerou que a dita bola, não entrou efectivamente na baliza. No entanto, e apesar do último Clube do Regime x Nacional, o Olegário foi, é e será sempre um árbitro do "Sistema", um corrupto, porque beneficiou o Porto; e um grande incompetente, por mais que beneficie ou proteja o Clube do Regime.

Com estes "rótulos" e sob eterna suspeição, são de admirar exibições como a deste último jogo?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A verdade, e nada mais que a verdade

A propósito do inquérito aos incidentes que estiveram na base do famigerado "caso do túnel", Lucílio Batista revelou que ainda não foi chamado a depôr perante o CD da Liga. O futuro ex-árbitro disse não estar preocupado uma vez que ainda não teve oportunidade para se reunir com o Orácul... perdão, com Leonor Pinhão, de modo a que esta ela lhe diga claramente aquilo que ele viu e não viu, e que partes de corpos estiveram ou não envolvidas na confusão. Esta necessidade prende-se com os problemas de "natureza anatómica", que têm recentemente afectado este enjeitado da nação encarnada, e que causaram polémica na última final da Taça da Liga, quando considerou que um braço se prolonga desde as pontas dos dedos da mão até ao esterno, e assinalou penalty por "braço na bola" de Pedro Silva. Sem a orientação de Leonor Pinhão, Lucílio corre o risco de induzir o CD em erro, e acusar Hulk de ter dado duas chapadas num steward com os mamilos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Os putos

Os Portistas são conhecidos pelo seu mau perder ... São? É mesmo assim, ou é aquilo que dá jeito que passe como verdade? Pelo que eu vejo escrito por aí, por cidadãos "acima de qualquer suspeita", tenho algumas dúvidas de que assim seja. As recentes crónicas de dois "fedorentos", pela 87364873648ª vez insistem numa "verdade" que por muito confortável que lhes seja, foi destroçada por vários juízes e tribunais (a sério, não aqueles da "justiça desportiva" que produzem veredictos por encomenda). Como se poderão classificar estas "birrinhas", senão como "mau perder"?