Um feito!

Parece que o Porto venceu o Olhanense sem a ajuda do Jorge Costa, do Ventura ou outro jogador emprestado, e nem teve de contratar-lhes nenhum jogador no dia de jogo!

Memórias curtas

Foi num ápice que nasceu e morreu a notícia de que o Porto, foi considerado o melhor clube português da última década. Ainda assim, houve tempo para a habitual onda de indignação que acompanha todo e qualquer reconhecimento do trabalho do clube: corrupção, escutas, jogadores emprestados, a afirmação de inconstestável poderio do Clube do Regime apenas condicionada pelas ilegalidades atrás referidas... De facto, falar é fácil, e mais fácil é dizer-se que aquilo que o Porto conseguiu na última década, estaria ao alcance do Clube do Regime, não fossem as tais "ajudas". Além disso vende jornais e preenche bem os noticiários. A realidade porém, é outra, subterrânea, mas nem por isso, menos verdadeira. Os resultados conseguidos pelo Clube do Regime frente a colossos como o Metalyst, o Bastia ou o Celta de Vigo, podem ser desvalorizados, mas nunca serão esquecidos.

Rescaldo

Um tal de Rui Gomes da Silva, testa-de-ferro da direcção do Clube do Regime num programa desportivo, veio a terreiro responsabilizar a direcção do Porto, pelo apredejamento do autocarro da equipa-maravilha a 12km do Estádio do Dragão. Devia certamente andar a limpar o pó às taças, quando autocarros ligados ao Porto, foram emboscados e incendiados nas imediações do Estádio da Luz.

Já os orgãos de comunicação do Clube do Regime, foram efusivos na hora de elogiar o "banho de táctica" com que o papa-chiclas brindou o AVB. Pessoalmente, não vejo como é que se possam creditar duas ofertas de jogadores do Porto, ao treinador adversário. Porém aplaudo-lhe a jogada de mestre, que foi trocar o "seu" guarda-redes pelo Júlio César. De facto, não apostar no guarda-redes que nos dois jogos anteriores "mamou" 7 golos, só está ao alcance dos predestinados.