Factor Braga

O Público colocou a pergunta incontornável: e se o Braga for campeão?

Chegados a meio do campeonato, sem dúvida que seria um campeão justo. Possui uma equipa humilde, um treinador sem crédito - bom, bom, bom é o Diamantino, ou o Carlos Manuel, ou João Alves, ou o Jorge Jesus; aliás, a nação encarnada tirará sempre dividendos de uma hipotética vitória do Braga, dado que 99% do mérito é de JJ! - e bons jogadores, que não sendo excelentes, tornam o trabalho de todo o clube ainda mais meritório.

Há quem fique incomodado porque o "Braga pertence ao sistema" - como todos os outros clubes que não o Clube do Regime, que como toda a gente sabe, é o único clube que ganha por mérito próprio e perde por culpa alheia; não há um "encarnado" que diga em voz alta que o Pinto da Costa é o culpado dos 7-0 de Vigo, mas no fundo todos têm essa secreta convicção - mas para quem não sabe perder, todas as desculpa são válidas. Como adepto do Porto, incomoda-me certamente menos perder para um clube pequeno e (cada vez mais) aguerrido - como o próprio Porto outrora - do que para qualquer um dos "balofos" de Lisboa, que (sobre)vivem de benesses do Estado e "contribuições" de empresas públicas, mas acima de tudo não incomoda perder para quem tem mérito. Há também uma certa expectativa entre os "não-alinhados", de que a não-conquista do campeonato por parte do Clube do Regime, dado o investimento feito com a política de "fuga em frente", dite a sua perdição. Eu não tenho ilusões: é mais provável a falência do Estado, que a do Clube do Regime - há que ter prioridades, e as dos nossos governantes são claras.

O Braga é um pequeno clube, que está agora a sair de uma longuíssima crise de identidade, dada a incompreensível posição da maioria dos seus adeptos que "apoiavam sempre o Braga, excepto quando jogavam contra o Clube do Regime". Essa doença parece estar ultrapassada, e o Braga, ao contrário do Boavista, promete tornar-se um adversário a ter em conta já nesta, e também em futuras competições nacionais. Restam porém muitos jogos e pontos por disputar até Maio, e o Porto, com a sua equipa de trazer por casa, ainda pode (e deve, especialmente se houver nova golpada do CD) ter como objectivo o 1º lugar. Só tem é que mostrar que tem mérito para o ocupar.

O Enganador

Lisandro López faz parte da melhor equipa da primeira volta do campeonato francês.
O argentino continua a sua façanha valeazevedista de enganar toda a França, fingindo ser um grande jogador, depois de já o ter tentado em Portugal. Por cá, enganou só 40% da população, mas os franceses parecem ser mais permeáveis aos truques deste "mergulhador".

Tudo às claras

Apesar de o meu vizinho do lado, no caso de ser um "fundamentalista vermelho", poder jurar a pés juntos que o Record é um jornal ao serviço do Sistema, do Pinto da Costa, e sabe-se lá mais do quê, (ainda assim) parece-me que essa publicação do grupo Cofina, está a tentar, pela 75831ª vez a inventar problemas no Porto. Há uns dias atrás, pode ter passado despercebida a muitos, mas surgiu uma notícia acerca do "desconforto" do Belluschi por não ter jogado o clássico - logo ele, que "adora jogar à chuva"; desta vez, o desassossegado é o Beto, que estando tapado pelo Hélton, vê esfumarem-se as hipóteses de ir ao Mundial*. Parece-me óbvio que, ao contrário do que possa parecer, a intenção do Record não é prejudicar o Porto - eles próprios, ao fim de 20 e muitos anos, já devem ter percebido que é uma perda de tempo - mas publicar notícias que despertem a curiosidade da turba encornada - o momento é propício. Estas situações são "incómodas" para os Portistas, mas pelo menos a nossa relação com o Record, coisa que mais ninguém pode dizer, assenta em bases muito claras e transparentes: o Record está a cagar-se para o Porto, e o Porto e os Portistas estão a cagar-se para o Record.

* Sendo uma pessoa minimamente inteligente, o Beto já terá percebido que mesmo sendo titular do Porto, o máximo que pode aspirar é ao lugar de 3º guarda-redes da Selecção no próximo Mundial. O Eduardo Mãos de Manteiga, já por várias ocasiões demonstrou que não tem estaleca para o lugar que ocupa, e se o faz nesta altura, tal se deve única e exclusivamente a um resquício de "scolarite" - a maleita que afasta os melhores jogadores portugueses de ocuparem os seus lugares por direito - na Selecção. Uma das grandes verdades da década que agora finda, no que respeita ao futebol nacional, é que o fantasma do Vítor Baía, não paira nas balizas do Porto, mas sim nas da Selecção, ao contrário do esperado.

O clube dito "do Regime"

E pergunta de um milhão de euros é ...

"Quem vai, mais tarde ou mais cedo, ter de tapar o poço sem fundo que são as contas do Clube do Regime ...? "

...
...
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Exactamente! O próprio Regime!

Já a pergunta de um euro é ...

"E o que é que isso interessa?"

Cagadelas de pássaro

Os especialistas do futebol (a soldo do Pinto da Costa, naturalmente), dizem muitas vezes que o Porto ganha mais e mais vezes, por causa da "organização". Parece que finalmente o Clube do Regime se organizou, e os resultados estão à vista. Bastou colocar uns inocentes stewards junto aos selvagens, e o óbvio aconteceu.

Surgiu também (só) hoje, a notícia de que um adepto do Porto, tentou atacar um conjunto de adeptos encornados, no final do jogo de domingo, quando estes se dirigiam pacatamente para casa. Está-se mesmo a ver que o selvagem, como é típico, atacou os pobres adeptos mas estes, verdeiros heróis, deram-lhe uma lição. Aqui e ali surgem sinais de que o Bem vencerá.

Pensamento do Dia - 20/12/2009

"Bolas, esqueci-me de expulsar alguém do Porto!"

Lucílio Batista, após o apito final do Clube do Regime x FC Porto

O crime compensa

Presença notada no jogo de ontem foi a do "diabo de Gaia", que após cumprir a sua "pena" por ter agredido um árbitro assistente no jogo do ano passado - porque "estava a roubar o Clube do Regime" (e isso justifica tudo ...) - voltou ao Estádio da Luz. Se para a Justiça o homem está reabilitado, é perfeitamente óbvio que para os dirigentes do Clube do Regime, nunca deveria ter sido castigado - é um herói, mas faltou a justa homenagem.

Homenagem essa que foram um grupo de animais prestar a Pinto da Costa, quando a equipa se preparava para abandonar o hotel em direcção ao estádio, antes do jogo. O que é sempre interessante. Não há nada como ir a Lisboa para estar a par das últimas tendências. Cá na vila, não se vê nada disso: os adversários e seus apoiantes, chegam, vêem o jogo, fazem a festa e vão-se embora. Uma pasmaceira.

Uma verdade inconveniente

A equipa do Clube do Regime é melhor que a Porto. Contra factos não há argumentos.

E se em termos de qualidade dos jogadores ambas as equipas se equivalem, já no que toca à capacidade dos técnicos, a balança pende inapelavelmente para o lado da equipa liderada (ou constituída exclusivamente) por Jorge Jesus (JJ), que gesticula, grita e toma todas as decisões (sozinho). Jesualdo, esse, passa o jogo a conferenciar com o seu adjunto, e ambos foram (e são) incapazes de estar à altura de JJ. Este último fez o que lhe competia, os outros dois puseram-se a inventar e o resultado está à vista.

Como é óbvio, velhos hábitos não desaparecem, e mesmo depois de terem vencido de forma clara e inequívoca, a turba encornada só fala em penalties e faltas não assinaladas ...