quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Objectivo Atingido!

Para gentes que se dizem pouco apreciadoras de "vitórias morais", estou a descobrir um orgulho inexplicável numa derrota mascarada de empate. Os Portistas estavam credores de uma vitória sobre o Zenit; não a tiveram mas ficaram satisfeitos à mesma. Tal como na cabeça do treinador, o medo da derrota é tal que os empates já sabem a vitória. Ainda assim, há alguns motivos para festejar: o Porto jogou para o empate, e conseguiu o resultado que queria. Dizia-se à boca cheia, antes do jogo, que era obrigatório ganhar. Vai daí, o treinador que após um desaire qualquer há umas semanas atrás, prometeu uma "resposta fortíssima" antes de empatar com o Olhanense, surpreendeu o adversário Spaletti, apostado em não perder, com uma inesperada táctica tendo em vista ... não ganhar: um onze sem ponta-de-lança; o melhor jogador inutilizado numa posição que não é a sua; 3 médios sem vocação ofensiva e um defesa-central a fazer de lateral-direito (que por sinal, deverá ter feito a melhor exibição da carreira; pena é que não tivesse ficado no banco e dado lugar a um lateral que contribuísse mais para aquilo que era o objectivo último da partida: atacar e ganhar). Completamente banzado com a audácia e o arrojo do treinador português, o italiano respondeu com um cruzamento de braços e uma aborrecida espera pelo apito final.

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