terça-feira, 11 de maio de 2010

Cuidado com as imitações

Com a conquista do campeonato, começa a solidificar a colagem de Jesus a Mourinho. Obviamente, esta colagem, a par da "promessa" de vencer a LC, não passa de "conversa para camelos". As diferenças entre Jesus e Mourinho, são profundas, e não passam, naturalmente, nem pelo palmarés, nem pelo paralelismo entre as carreiras de ambos. Aquilo que separa os dois, pode não ser claro para os observadores menos atentos ou que façam parte da manada, mas é óbvio e inquestionável. Antes de mais, porque o Mourinho conseguiu, na campanha da Taça UEFA, quebrar a tradição já longínqua, que "garantia" que o Porto não conseguia vencer (e talvez até nem evitar perder) na Grécia - não só venceu o Panathinaikos, como inverteu um resultado negativo (derrota por 1-0 nas Antas). Que eu saiba, o Mestre da Táctica, apenas engrossou o número de jogos que o Clube do Regime não venceu na Alemanha. A juntar a isto, há o facto de (já na sua 2ª época), o Porto ter eliminado o Man Utd, não perdendo em Old Trafford, o que já não acontecia havia longos anos, e conseguiu inclusive, o melhor resultado de uma equipa portuguesa no Barnabéu. Tais resultados, só se conseguem ocupando um patamar superior, e acima de tudo não repetindo erros do passado. O "salvador da Pátria", esse, vendo-se a vencer a meio de uma eliminatória da Liga Europa, contra o Liverpool, foi a Anfield, e não deixou de cair na mesma vulgar esparrela em que caem todos os treinadores portugueses, quando defrontam grande equipas lá fora: inventou. Mudou a equipa, e levou 4.

Ainda há alguém que veja semelhanças entre Jesus e Mourinho? Só se for na côr do cabelo e mesmo assim, eu acho que só a do Mourinho é natural ...

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