segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bolas

O país futebolístico está de novo em polvorosa. Primeiro os factos: aos 64 minutos do jogo entre o Porto e o Nacional, uma bola (que de outra forma, se encaminharia para o interior da baliza) é inadvertidamente desviada pelo braço de Cléber, dentro da grande área do Nacional; numa primeira fase, o árbitro João "Garantias" Ferreira, terá assinalado pontapé de canto, mas posteriormente - ao que parece, por indicação do árbitro assistente - assinalou grande penalidade; os jogadores do Nacional perdem a cabeça, e 2 são expulsos, presume-se por quaisquer palavras menos próprias dirigidas ao árbitro.

Ultrapassados estes pormenores factuais, que não têm qualquer importância, salta à vista tremenda injustiça que se abateu sobre a equipa do Nacional, e que, como já é habitual, beneficiou o Porto. Todo o lance da grande penalidade, e posteriores expulsões, são um reflexo do firme controlo que o Porto detém sobre as estruturas do futebol nacional, e um profundo desrespeito pelas regras do jogo. Se neste lance


não foi assinalada grande penalidade, também a mão de Cléber, deveria ter sido perdoada. A bem da "verdade desportiva".

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