Se a sua capacidade como treinador é discutível, já a sua postura sempre foi exemplar. Enquanto treinador do Clube do Regime, Quique Flores sempre (ou na maioria das vezes) pautou a sua conduta por um respeito admirável no que respeitava ao trabalho dos árbitros - nem o famoso penalty-fantasma que valeu uma suspensão ao Lisandro Lopez, o fez perder a compostura.
Ora, tendo em conta o hábito comum a (quase) todos os treinadores de equipas cá do burgo, de usar a Arbitragem como causa última de todas as desventuras, seria legítimo acreditar que o Quique Flores seria a "excepção que confirma a regra".
Nada mais errado.
O mais nóvel génio da bola, o "Mestre da Táctica", acumula também outras virtudes. Veja-se que não responsabilizar a Arbitragem por um mau resultado, é um feito, mas elogiar mais a equipa de arbitragem que os próprios jogadores, após uma vitória, é algo que não está ao alcance do comum mortal. Jorge Jesus, fê-lo ontem quando aplaudiu a exibição de João Ferreira. Apesar de inédito, este elogio não é de todo surpreendente, especialmente quando faz tanto sentido o João Ferreira arbitrar um jogo do Clube do Regime, como o Jacinto Paixão arbitrar um jogo do Porto... E de qualquer forma, é de bom tom deixar uma palavra para alguém que prolongou a gloriosa série de agressões - onde anda um representante do Guiness Book of Records quando é preciso um ... - não sancionadas do Luisão. Acima de tudo, há que ter critérios: expulsar um jogador por palavras, nem se discute; expulsar um jogador que "escorregou" e ceifou um adversário, é acidente que acontece a qualquer um. Assim como o lance em que o Carlos Martins partiu uma perna ao Mossoró ...
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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