Apesar de o meu vizinho do lado, no caso de ser um "fundamentalista vermelho", poder jurar a pés juntos que o Record é um jornal ao serviço do Sistema, do Pinto da Costa, e sabe-se lá mais do quê, (ainda assim) parece-me que essa publicação do grupo Cofina, está a tentar, pela 75831ª vez a inventar problemas no Porto. Há uns dias atrás, pode ter passado despercebida a muitos, mas surgiu uma notícia acerca do "desconforto" do Belluschi por não ter jogado o clássico - logo ele, que "adora jogar à chuva"; desta vez, o desassossegado é o Beto, que estando tapado pelo Hélton, vê esfumarem-se as hipóteses de ir ao Mundial*. Parece-me óbvio que, ao contrário do que possa parecer, a intenção do Record não é prejudicar o Porto - eles próprios, ao fim de 20 e muitos anos, já devem ter percebido que é uma perda de tempo - mas publicar notícias que despertem a curiosidade da turba encornada - o momento é propício. Estas situações são "incómodas" para os Portistas, mas pelo menos a nossa relação com o Record, coisa que mais ninguém pode dizer, assenta em bases muito claras e transparentes: o Record está a cagar-se para o Porto, e o Porto e os Portistas estão a cagar-se para o Record.
* Sendo uma pessoa minimamente inteligente, o Beto já terá percebido que mesmo sendo titular do Porto, o máximo que pode aspirar é ao lugar de 3º guarda-redes da Selecção no próximo Mundial. O Eduardo Mãos de Manteiga, já por várias ocasiões demonstrou que não tem estaleca para o lugar que ocupa, e se o faz nesta altura, tal se deve única e exclusivamente a um resquício de "scolarite" - a maleita que afasta os melhores jogadores portugueses de ocuparem os seus lugares por direito - na Selecção. Uma das grandes verdades da década que agora finda, no que respeita ao futebol nacional, é que o fantasma do Vítor Baía, não paira nas balizas do Porto, mas sim nas da Selecção, ao contrário do esperado.
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