quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cuspir para o ar

"Não é com pressões, aliciamentos e ameaças que vão resolver o problema", diz Carlos Pereira, presidente (interino) do Marítimo, o clube mais português de Portugal.

Dizem as más-línguas que o Portimonense, agora regressado à liga principal desde os escalões mais baixos, foi para lá "mandado" pelo Pinto da Costa. Não sei se é verdade ou não, já que muito se lhe atribui, embora não tenha sido capaz de fazer algo tão simples como impedir que o Bruno Caixão arbitrasse um único jogo do Porto, desde o tristemente célebre jogo de Campomaior. Ainda sim, e se tal for verdade, que trate de despachar este sorvedouro de dinheiro públicos, este "clube do regime madeirense", para os distritais lá das ilhas. Eu agradeço.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nova época

Nova época, velhos hábitos. São boas notícias para os clubes que vivem das dispensas do Porto.

Vuvuzelada VI

O já famoso vídeo "Assim não ganhamos, Carlos!" põe a nu as diferenças de opinião entre o seleccionador, e diria, (quase) todos os jogadores.



Podem imputar-se muitos defeito ao Cristiano Reinaldo (CR), mas nunca o laxismo ou falta de vontade de vencer. Ao analisar as suas expressões ao longo deste vídeo, percebe-se antes de mais o abismo que existe entre o jogador e o espectador, e como essa distância pode dar a ideia errada daquilo que se passa dentro e campo; e ainda que ninguém queria mais a vitória do que o CR. Quem nos dera que o treinador fosse assim tão determinado.

O grito desesperado "Assim não ganhamos, Carlos!", marcou o momento que o CR, provavelmente ao contrário daquilo que lhe fora transmitido por Queiróz, percebeu que intenção do treinador nunca foi vencer o jogo dentro dos 90 minutos, mas sim adiar a decisão para os penalties. Se há coisa que isso significa, é que o Queiróz nunca acreditou que, com os jogadores que tinha, pudesse vencer a Espanha. Presumo que no balneário tenha dado aos jogadores a lenga-lenga de que podiam vencer, que era possível, levou até o François Pienaar a contar a sua experiência como forma de motivar os jogadores, mas na hora H, colocou dissimuladamente em campo um onze desenhado para empatar, e desvendou completamente as suas reais intenções, quando retirou de campo o Hugo Almeida. Este tipo de contradições entre discurso e acção, é familiar aos adeptos do Porto por via de Jesualdo Ferreira, um treinador da esfera de Queiróz. Não sei se serão os graus académicos e a ideia pré-concebida de que todos os jogadores são ineptos, que levará estes treinadores a tentar "enganar" aqueles que têm sob o seu comando. Certo é que os resultados não são muito famosos. Veja-se este último jogo contra a Espanha, e a maioria dos "grandes jogos" que o Porto disputou nos últimos anos.