sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lume Brando III

Mais uma intoxicação.

Parece que afinal, os responsáveis pelos incidentes verificados aquando da final da Taça da Liga, foram os adeptos do Porto, que "(...) tentaram, assim que chegaram ao recinto de autocarro e durante alguns minutos, agredir alguns adeptos do Clube do Regime".

Certamente os tais adeptos vitimados, estariam pura e simplemente ali para receber calorosamente, e no melhor espírito de amizade, os adeptos do Porto ... Adeptos esses, cujos autocarros em viajavam chegaram ao Estádio do Algarve JÁ COM OS VIDROS PARTIDOS ...

Haja pachorra.

Lume Brando II

O Público dá conta dos preparativos que estão a ser feitos por adeptos/claques do Porto, para a recepção aos adeptos do Clube do Regime, este domingo. Numa investigação apuradíssima, aquele jornal desvendou uma perigosa emboscada que está a ser preparada contra o comboio onde viajará o grosso da manada encarnada ...

Pena é que estas investigações tão minuciosas, sejam dirigidas sempre na mesma direcção. Fossem os jornalistas do Público, tão expeditos a investigar blogues, sites e fóruns de vermelhuscos, e teriam certamente descoberto e frustrado casos de fogo-posto em autocarros, emboscadas, agressões e invasões de campo...

Mas se não vende, não é notícia ...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pago para ganhar

Há adeptos do Porto, que ainda hoje continuam com o Mourinho "atravessado". É certo que a forma como saíu, não foi a melhor e o seu comportamento na fase final, especialmente durante a final de Gelsenkirchen, não terá sido o mais correcto - e as razões para tal, são da sua exclusiva responsabilidade. Até quando voltou pela primeira vez, causou incómodo (mas é assim que ele trabalha). Certo é que, enquanto treinador do Porto, ninguém foi mais Portista que ele. Defendeu o Porto como se da sua família se tratasse, e deu ao Clube vitórias que há muito não se saboreavam, e que continuam longe desde que se foi embora. Assim, por tudo o fez, pela forma inexcedível como trabalhou para e pelo Porto, não posso lamentar que vença de novo a Liga dos Campeões, ou desejar que não tenha lá fora mais sucesso do que teve aqui - soa-me a ingratidão. Em todo o caso, por mais troféus que conquiste, por mais rotineiras que se tornem as vitórias, a sua génese está, hoje e sempre, no Porto.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lume brando

Quarta-feira, o clássico começa a aquecer. O Clube do Regime vem à selva, e é tanto o receio provocado pelos nativos, que já se coloca a hipótese de viajarem de avião, em vez de autocarro. Nesta época de "macaquinhos de imitação", nunca se sabe se os selvagens cá do burgo, podem começar a apedrejar automóveis, a incendiar autocarros e/ou a assassinar adeptos da outra equipa ...

E a Associação Portuguesa do Adepto, está indignada com o horário dos jogos da próxima jornada. Marcar jogos para um domingo à noite, "é matar o futebol". Percebe-se que também para estes a Taça da Liga é uma insignificância ...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Liberdade de Escolha

Certo clube anunciou que "não se vai envolver no processo eleitoral da Liga". Percebe-se esta posição. É que o seu presidente "queria era o Paraty".

E o João Ferreira? "Pode ser o João", mas ele queria mesmo era o Paraty. Como nenhum dos dois é candidato, ele não apoia ninguém ...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os Inimputáveis

Se a sua capacidade como treinador é discutível, já a sua postura sempre foi exemplar. Enquanto treinador do Clube do Regime, Quique Flores sempre (ou na maioria das vezes) pautou a sua conduta por um respeito admirável no que respeitava ao trabalho dos árbitros - nem o famoso penalty-fantasma que valeu uma suspensão ao Lisandro Lopez, o fez perder a compostura.

Ora, tendo em conta o hábito comum a (quase) todos os treinadores de equipas cá do burgo, de usar a Arbitragem como causa última de todas as desventuras, seria legítimo acreditar que o Quique Flores seria a "excepção que confirma a regra".

Nada mais errado.

O mais nóvel génio da bola, o "Mestre da Táctica", acumula também outras virtudes. Veja-se que não responsabilizar a Arbitragem por um mau resultado, é um feito, mas elogiar mais a equipa de arbitragem que os próprios jogadores, após uma vitória, é algo que não está ao alcance do comum mortal. Jorge Jesus, fê-lo ontem quando aplaudiu a exibição de João Ferreira. Apesar de inédito, este elogio não é de todo surpreendente, especialmente quando faz tanto sentido o João Ferreira arbitrar um jogo do Clube do Regime, como o Jacinto Paixão arbitrar um jogo do Porto... E de qualquer forma, é de bom tom deixar uma palavra para alguém que prolongou a gloriosa série de agressões - onde anda um representante do Guiness Book of Records quando é preciso um ... - não sancionadas do Luisão. Acima de tudo, há que ter critérios: expulsar um jogador por palavras, nem se discute; expulsar um jogador que "escorregou" e ceifou um adversário, é acidente que acontece a qualquer um. Assim como o lance em que o Carlos Martins partiu uma perna ao Mossoró ...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Podia o Clube do Regime vencer sem a ajuda dos árbitros?

Nao, como ficou demonstrado ontem. Aliás, desta vez o árbitro "caseirinho" nao incomodou ninguém...

Mas o que é realmente fantástico é o constante bailinho dos jogadores encarnados. Aquilo nao é uma equipa de futebol, é um rancho folclórico. Passam mais tempo de braços no ar, a reclamar das decisoes do árbitro ou a dançar o vira minhoto, que a jogar 'a bola.